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Polícia Federal prende 33 em operação

A Polícia Federal realizou 33 prisões nesta segunda (26), durante a Operação Durkheim. As investigações foram iniciadas em 2009, quando a PF suspeitou da relação entre o suicídio de um de seus agentes e um esquema de uso de informações sigilosas obtidas em operações para extorquir políticos que fraudavam licitações. Ao todo, foram cumpridos 87 mandados de busca e apreensão, distribuídos entre os estados de São Paulo, Goiás, Pernambuco, Rio de Janeiro e Distrito Federal. Os acusados serão indiciados pelos crimes de divulgação de segredo, corrupção ativa, corrupção passiva, violação de sigilo funcional, por interceptação telefônica clandestina, quebra de sigilo bancário, formação de quadrilha, realização de atividade de câmbio sem autorização do Banco Central do Brasil, evasão de divisa e lavagem de dinheiro.

Dilma nomeou envolvido em corrupção onze dias antes de ele ser preso

A presidenta Dilma nomeou José Weber Holanda Alves, nº 2 da Advocacia-Geral da União (AGU), para integrar o conselho deliberativo do recém-criado fundo que irá gerir a aposentadoria complementar dos funcionários públicos, onze dias antes de ele ser indiciado pela Polícia Federal na Operação Porto Seguro. A informação é de reportagem de Andreza Matais e Matheus Leitão, no jornal Folha e S. Paulo. A PF acusa Weber de integrar o esquema de venda de pareceres técnicos para favorecer interesses privados. Ele pode ter recebido uma viagem de cruzeiro para ajudar o ex-senador Gilberto Miranda (PMDB-AM) a regularizar sua situação numa ilha em São Paulo. Como a ilha é um bem da União, cabe à AGU emitir parecer sobre o assunto. Em 2010, ele foi nomeado para o conselho fiscal da Empresa Brasileira de Legado Esportivo, a Brasil 2016, estatal esportiva criada naquele ano pelo governo Lula para gerenciar os projetos federais dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

DOU traz exoneração de investigados em operação da Polícia Federal

O Diário Oficial da União desta segunda (26) trouxe as exonerações e afastamentos dos servidores investigados pela operação Porto Seguro, da Polícia Federal. A publicação segue uma determinação da Presidenta Dilma Rousseff. Segundo a PF, os envolvidos são suspeitos de fraudar pareceres técnicos de órgãos públicos para beneficiar empresas privadas em troca de favores. Dezoito pessoas foram indiciadas, dentre elas, a chefe de gabinete da presidência da República, em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha, que também foi exonerada, a pedido da Ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil).
Fonte: Claudio Humberto/Brasília

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