itaituba: Jornalista é agredido por PM.





Hoje pela manhã (13), acompanhado do Presidente da Associação dos Profissionais de Imprensa de Itaituba - API, Orlando Pierre e da presidente da OAB – Seção de Itaituba, Dra. Cristina Bueno, o jornalista Valnir Brito, esteve no 15º Batalhão de Policia Militar de Itaituba, para denunciar policiais militares, que segundo ele, tiveram uma abordagem inadequada, na madrugada do ultimo domingo (12), sendo que o jornalista Valnir Brito, alega ter sido agredido, fisicamente e moralmente, inclusive denunciando um caso de homofobia, contra a sua pessoa. 

De posse de um boletim de ocorrência, realizado na manhã de ontem, na Seccional de Policia de Itaituba, acompanhado do presidente da API, e da presidente da OAB, Valnir Brito, conversou demoradamente com o Comandante Major Robson Martins. Na oportunidade, o comandante da corporação, adiantou que já foi realizado todos os procedimentos legais, onde será apurada a conduta do militar. Major Robson, informou ainda que, não compactua com conduta irregular de seus comandados, e que tudo será esclarecido, nos finais das investigações. 

Alguns membros da imprensa, também estiveram acompanhando a reunião.

Veja na integra, os relatos do jornalista, publicando em sua pagina do Facebook:> https://www.facebook.com/valnireduardo?fref=ts



Isso aqui, minha gente, não é apenas a marca da mão de um policial, isso aqui é retrato do despreparo de alguns policiais. Eu tenho uma grande admiração pelo trabalho da polícia, porque a maioria merece, mas defino o ocorrido de hoje como ABUSO DE AUTORIDADE; HOMOFOBIA; FALTA DE RESPEITO PARA O CIDADÃO E À SOCIEDADE, protagonizado por um agente que se sabe, recebe nosso dinheiro – via impostos – para agir de forma respeitosa as pessoas.
Hoje, passando alguns minutos da meia noite, sai pra buscar um amigo pra irmos à uma festa, no caminho parei porque ele precisava descer para urinar, eu continuei no veículo esperando. Enquanto ele terminava, fomos abordados por uma guarnição da polícia militar. Eles nos revistaram, fomos interrogados, e por fim levei uma porrada de um agente policial. Tudo isso porque quando fui abordado um dos policiais chegou perguntando se nós estávamos NAMORANDO, eu disse que não e perguntei, em um tom de voz normal, "mas se estivéssemos, teria algum problema?". Antes de me dar o tapa violento, o mesmo que me agrediu, me mandou ficar em pé "com jeito de homem".
Daí pra frente apenas fiquei calado, porque tenho certeza de que se eu falasse mais qualquer coisa, agora estaria preso e antes teria sido espancado, não por estar na rua durante a noite, até porque não é crime, os documentos do veículo e a minha habilitação estão em dia, nunca usei drogas nem cometi qualquer crime, nem o meu amigo. E o policial, com ele não aconteceria nada porque ele por sua vez iria dizer que eu o DESACATEI.
Desacato senhor policial é ser tratado igual um bandido, mesmo depois de ter agido de forma a respeitar o seu trabalho, e lhe obedecer. Tudo isso por puro preconceito do senhor.
Eu estou aqui indignado, não tanto pela mãozada que tomei no peito, porque isso logo passa, mas pela situação mais que constrangedora que fui obrigado a passar, nem por bandidos eu já fui tratado com tanta humilhação assim (porque eu já fui assaltado por diversas vezes). Será que a própria polícia que devia estar abordando os civis com educação e principalmente RESPEITO, é a primeira a tocar o terror?
Aprenda senhor policial, que primeiramente os policiais têm obrigação de respeitar as pessoas quando das abordagens e das revistas. E cometem crime de tortura, de lesão ou morte, ou de abuso de autoridade, entre outros, quando agridem injustificadamente as pessoas, quer por atos quer por palavras
 

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