Indígenas Munduruku participaram dos desfiles pela Imperatriz Leopoldinense


Indígenas da etnia Munduruku de Itaituba e Jacareacanga, participaram, do primeiro dia de desfile de Carnaval do Rio de Janeiro, na noite de ontem 26, na Marquês de Sapucaí, pela escola de samba Imperatriz Leopoldinense. Alessandra Kurap Munduruku (médio Tapajós) e Valdenir Borô Munduruku (alto Tapajós), além, delas, estava na mesma ala: Antônia Melo - uma lutadora das causas de um Xingu Vivo e Bel Juruna da Aldeia Volta Grande da região do Xingú.
A agremiação carnavalesca foi a terceira a entrar na passarela do samba, pouco depois da meia-noite, após Unidos de Tuiuti e Grande Rio.
Neste ano, a Imperatriz vai desfilou embalada pelo tema Xingu, o clamor da floresta, que fala sobre a natureza, o índio, o rio Xingu, todos ameaçados pela usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.
Além dos Mundurukus as tapuias de Santarém Iza, Maíra e Uirá – mãe, filha e filho – todos com curso superior e lideranças do movimento indígena nacional, também desfilaram na ala Guardiães da Floresta.
No ano passado, a escola ficou em 6º lugar entre as 12 escola do grupo especial do Carnaval do Rio de Janeiro.


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