Itaituba: Movimento Atingidos por Barragens - MAB, estiveram na Câmara


Na manhã de hoje (15), um grupo de  associados do Movimento Atingidos por Barragens - MAB, estiveram na Câmara Municipal de Itaituba, onde foram solicitar ajuda dos vereadores, para se manter no terreno que foi invadido por mais de 350 famílias, que pertence a esse movimento.

O presidente do Movimento Fred Vieira (foto), disse que a finalidade do MAB, era solicitar ajuda dos vereadores, para que essas famílias que não tem onde morar, permanecer no local, já que estão sendo ameaçados de ser desalojados dos locais onde se encontram as famílias. Fred Vieira, disse ainda que, a área ocupada, é mais uma luta pela moradia motivada pela especulação imobiliária fruto da chegada dos grandes projetos, como os portos de escoamento de soja, na região do Tapajós.
A área ocupada fica a 5 km do centro da cidade e próximo ao residencial Wirland Freire (rodovia Transamazônica), do programa Minha Casa Minha Vida. A menos de um mês, o grupo ocupou duas áreas na cidade.  

Para Claudio, um dos ocupantes, garantir o terreno é o primeiro passo, mas é preciso fazer muita luta. “Seja nessa área ou em outra, vamos continuar fazendo luta para garantir nossos direitos, pois pagar energia e aluguel caros sem ter um bom emprego é tirar a comida da boca das crianças”, afirmou.

Alguns vereadores, sensibilizados com a situação dessas, pessoas, subiram a tribuna, para falar que irão procuram os órgãos competentes, para saber a real situação do caso. O vereador Peninha, disse que, a Comissão de Terras da Câmara de Itaituba, que tem o vereador Nem, como presidente, deveria tomar pé da situação e fazer um levantamento ou cadastro dessas pessoas.
Tivemos a informação, que um senhor se apresentou como dono da área, mas não conseguiu provas, tendo seu pedido de reintegração de posse negado na justiça. Uma audiência foi marcada para o dia 2 de março para que o suposto dono apresente à justiça documentos que provem que ele é dono da área. 

Outras informação que tivemos dos lideres do movimento, que, os ocupantes das terras, se organizam para fazer neste dia um ato público como forma de resistência e denúncia.

Com informações do MAB
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