FAMÍLIA NÃO TEM DINHEIRO PARA O TRASLADO DO CORPO DE PARAENSE MORTA NO SURINAME
G1/Pará
Familiares
da paraense Elisângela Ribeiro Domingos, de 33 anos, assassinada no Suriname na semana passadatentam
trazer o corpo de volta a Belém para o sepultamento. Mas, eles dizem não ter
condições de pagar o traslado do corpo para Belém.
A família está muito abalada com a tragédia. “Ela não
merecia morrer assim não”, afirma emocionada a prima da vítima Lucimeire da
Silva.
Elisângela
Domingos saiu de Belém para trabalhar no Suriname no final do ano passado. “Ela
dizia pra mim: ‘pai, eu vou pra lá, quando eu ganhar dinheiro vou ficar
mandando pro senhor, pro senhor fazer uma casa pra mim’”, lembra o pai da vítima,
José Luis Domingo.
Mas
o sonho dela foi interrompido. O corpo de Elisângela foi encontrado no dia 1º
de janeiro sem roupas e com várias perfurações em uma residência em Paramaribo.
No
Brasil, ela morava em uma residência no bairro do Castanheira. “Pra mim tem
sido só dias de amargura, de tristeza. Às vezes eu tô no sofá e quando vejo já
estou chorando”, conta o pai de Elisângela.
Além
da perda, a família vive o drama de não ter dinheiro para trazer o corpo de
volta para o território brasileiro. O traslado custa cerca de R$ 20 mil.
“A
gente queria ao menos o corpo dela para ser enterrado aqui. Nós não temos
condições de trazer. Ninguém tem condições, nós somos tudo pobre. Ela tá pra
lá, mas ela tem família aqui”, lamenta a prima.
O caso está sendo investigado pela polícia do Suriname. Ninguém foi preso
ainda. Em
nota, o Ministério das Relações Exteriores informou que tem conhecimento do
crime e que mantém contato com as autoridades de Paramaribo. A nota diz ainda
que o Itamaraty não pode fornecer mais nenhum detalhe sobre o caso.
Comente aqui