Resultado do Edital de exposição do Centro Cultura



Foi finalizado nesta sexta-feira (23), o processo de seleção para a ocupação de pautas do Centro Cultural da Justiça Eleitoral do Pará (CCJE-PA). Projetos bem diversos foram selecionados pelo júri convidado para avaliar os nove projetos inscritos.
Na ordem de seleção foram escolhidos: Francelino Mesquita, com o projeto "A Nudez do Miriti"; Allan Bittencourt, com o projeto “Céu esta na Pipa” e Glauce Santos, com o projeto coletivo "Intercâmbios".
O júri foi formado pelos especialistas Emanuel Franco, Renata Maués e Ruma Albuquerque. "Vimos a participação de projetos muito diversificados e consistentes em vertentes diversas da arte, o que proporciona um intercâmbio muito bom entre os artistas, além de levar ao público debates em várias áreas diferentes da arte", explicou Emanuel Franco.

Conheça mais sobre os projetos aprovados:
- A NUDEZ DO MIRITI
A exposição de arte plástica contemporânea contará com aproximadamente 20 obras com tamanhos variados, onde serão abrigadas esculturas produzidas com a bucha do miriti no estilo móbile. A ideia é proporcionar aos visitantes uma sensação ambiental com a natureza através da nudez do material atrelada a produção contemporânea, com formas geométricas e em perspectiva com as obras, no estilo de móbile onde as mesmas refletem suas sombras nas paredes e no chão de espaço expositivo ampliando seus horizontes.

-CÉU ESTA NA PIPA
A mostra consiste em 25 pinturas inéditas que representam o abstrato interagindo com orgânico criando uma ideia de arte enquanto Pipa, com suas formas e texturas enfatizando a Arte como meio empírico totalmente palpável ou melhor dizendo, visível, percebido, sentido.

-INTERCÂNBIOS
O objetivo da exposição é fazer um intercâmbio entre obras de artistas que se conhecem, que trocam ideias, pensamentos, e que se prestigiam mesmo de longe, virtualmente, que tem trabalhos artisticamente com temáticas sociais, de mulheres, de imaginário popular, de universos pessoais, trabalhos que mostram o universo cultural de cada um.
Esses artistas são de Belém, Manaus e São Paulo, gravadores e gravadoras que trabalham com as mesmas técnicas, xilogravura, gravura em metal, linóleo-gravura, entre outras em diferentes regiões do Brasil, mas que estão conectados por meio de suas poéticas, de suas pesquisas com a arte da gravura.
As obras são em grande parte inéditas, cada artista selecionará 6 gravuras para a exposição, estima-se que sejam expostas em torno de 24 a 30 gravuras.

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