Fraude na 34a. Zona Eleitoral
Um calhamaço de documentos que se encontra em poder do Ministério Púbico Federal poderá em breve desvendar todo o esquema de uma tentativa de fraude eleitoral com falsificação de documento de identidade e títulos eleitorais.
Quatro pessoas são apontadas como principais responsáveis pelo esquema e estão sendo investigadas pela promotoria pública de Itaituba, num trabalho investigativo que ocorreu em sigilo.
Os documentos assinados com data de maio deste ano pelo delegado-chefe da Polícia Federal em Santarém, Olavo Augusto Athaide Pimentel, trazem todos os detalhes da ação criminosa. A ação de crime eleitoral foi feita pelo PSDB e PDT, que embasaram as denúncias através de uma testemunha, que tem seu nome mantido em sigilo por questões de segurança. Mas, em depoimento, a testemunha afirmou que está havendo um derrame de títulos eleitorais falsificados, emitidos por servidores do próprio Cartório Eleitoral da 34ª Zona Eleitoral de Itaituba.
A testemunha citou o nome de três pessoas que estão sendo consideradas suspeitas no esquema, todas funcionárias públicas cedidas à Justiça Eleitoral. No documento é citado ainda um quarto suspeito, ex-funcionário do município de Aveiro, também cedido à Justiça Eleitoral, considerado um dos mentores do forte esquema de emissão de títulos fraudulentos.
CRIME FEDERAL - A denunciante garante que tomou conhecimento dos fatos alusivos ao esquema da fraude, no dia 4 de maio deste ano, quando teria sido procurada por uma cunhada dela, que na época era funcionária do Cartório Eleitoral e agora é uma das suspeitas que está sendo investigada.
Ela solicitou que a denunciante assinasse uns documentos. Antes de assinar, suspeitando dos documentos no envelope (requerimentos e títulos), ela tirou xerox e guardou um dos títulos já emitidos. Na seqüência, a testemunha assinou os documentos. Quanto à recompensa aos envolvidos, foi informada pela falsária de que teriam no futuro a garantia de empregos para seus familiares, sem que fosse especificado por parte de quem.
Foi citado ainda na denúncia o nome de um funcionário da Polícia Civil, que seria responsável pelo Setor de Identificação da Segup, acusado de emitir carteira de identidade, também falsa, em complemento aos títulos falsos (para garantir a identificação na hora da votação). O crime da emissão de títulos fere o artigo 289 (inscrição fraudulenta) da Lei Eleitoral.
Os denunciados poderão ainda ser penalizados por emissão de carteira de identidade falsa, adulteração de documentos públicos, formação de quadrilha e concurso de pessoas para fins delituosos.
Quatro pessoas são apontadas como principais responsáveis pelo esquema e estão sendo investigadas pela promotoria pública de Itaituba, num trabalho investigativo que ocorreu em sigilo.
Os documentos assinados com data de maio deste ano pelo delegado-chefe da Polícia Federal em Santarém, Olavo Augusto Athaide Pimentel, trazem todos os detalhes da ação criminosa. A ação de crime eleitoral foi feita pelo PSDB e PDT, que embasaram as denúncias através de uma testemunha, que tem seu nome mantido em sigilo por questões de segurança. Mas, em depoimento, a testemunha afirmou que está havendo um derrame de títulos eleitorais falsificados, emitidos por servidores do próprio Cartório Eleitoral da 34ª Zona Eleitoral de Itaituba.
A testemunha citou o nome de três pessoas que estão sendo consideradas suspeitas no esquema, todas funcionárias públicas cedidas à Justiça Eleitoral. No documento é citado ainda um quarto suspeito, ex-funcionário do município de Aveiro, também cedido à Justiça Eleitoral, considerado um dos mentores do forte esquema de emissão de títulos fraudulentos.
CRIME FEDERAL - A denunciante garante que tomou conhecimento dos fatos alusivos ao esquema da fraude, no dia 4 de maio deste ano, quando teria sido procurada por uma cunhada dela, que na época era funcionária do Cartório Eleitoral e agora é uma das suspeitas que está sendo investigada.
Ela solicitou que a denunciante assinasse uns documentos. Antes de assinar, suspeitando dos documentos no envelope (requerimentos e títulos), ela tirou xerox e guardou um dos títulos já emitidos. Na seqüência, a testemunha assinou os documentos. Quanto à recompensa aos envolvidos, foi informada pela falsária de que teriam no futuro a garantia de empregos para seus familiares, sem que fosse especificado por parte de quem.
Foi citado ainda na denúncia o nome de um funcionário da Polícia Civil, que seria responsável pelo Setor de Identificação da Segup, acusado de emitir carteira de identidade, também falsa, em complemento aos títulos falsos (para garantir a identificação na hora da votação). O crime da emissão de títulos fere o artigo 289 (inscrição fraudulenta) da Lei Eleitoral.
Os denunciados poderão ainda ser penalizados por emissão de carteira de identidade falsa, adulteração de documentos públicos, formação de quadrilha e concurso de pessoas para fins delituosos.
Nazareno Santos (Diário do Pará)
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