206 casos de Malária em Jacareacanga
Duzentos e seis casos de malária foram registrados no município de Jacareacanga, no sudeste paraense, no mês passado. Foi o que informou ontem a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sespa). Jacareacanga é um dos nove municípios paraenses onde há estado de alerta sobre o avanço da doença. Os outros são, de acordo com a Sespa, Itaituba, Cachoeira do Piriá, Ipixuna, Pacajá, Anajás, Goianésia, Anapu e Senador José Porfírio.
De acordo com o coordenador do Programa Estadual de Controle da Malária da Sespa, Waldir de Souza Miranda, Jacareacanga teve queda no número de casos em comparação ao mesmo período do ano passado, quando 340 pessoas adoeceram por causa da malária. A redução é calculada em 39%.
'O Pará teve um período crítico no ano 2000, quando tivemos 276 mil casos da doença. Nos últimos oito anos, porém, os registros apontam uma redução considerável', avaliou.Segundo a Sespa, entre os anos de 2001 e 2008, houve redução também do número de municípios considerados como de alto risco para a doença. Em 2000, eram 57. Hoje, são nove. 'Os casos de malária estão relacionados principalmente ao tipo de ocupação da área. Municípios onde se concentram garimpos, assentamentos e atividades extrativistas são também os que registram as maiores incidências', explicou Amiraldo Pinheiro, coordenador em exercício do Departamento de Vigilância e Saúde da Sespa.
O problema é também sazonal. Em Jacareacanga, por exemplo, a maioria dos casos é registrada entre os meses de dezembro e abril, quando, por causa dos altos índices pluviométricos, o Rio Tapajós transborda e alaga algumas áreas. 'Qualquer armazenamento de água na floresta é um criadouro para o mosquito. Por isso, é muito difícil combatê-lo', explicou Miranda.
No mês que vem, Jacareacanga e outros oito municípios considerados de alto risco devem receber uma força-tarefa de combate à malária. O trabalho das equipes consiste em visitar residências e coletar sangue para fazer o diagnóstico da doença, o exame de 'gota espessa' ou 'fura-dedo', como é mais conhecido no interior do Estado.
Fonte: O Liberal
De acordo com o coordenador do Programa Estadual de Controle da Malária da Sespa, Waldir de Souza Miranda, Jacareacanga teve queda no número de casos em comparação ao mesmo período do ano passado, quando 340 pessoas adoeceram por causa da malária. A redução é calculada em 39%.
'O Pará teve um período crítico no ano 2000, quando tivemos 276 mil casos da doença. Nos últimos oito anos, porém, os registros apontam uma redução considerável', avaliou.Segundo a Sespa, entre os anos de 2001 e 2008, houve redução também do número de municípios considerados como de alto risco para a doença. Em 2000, eram 57. Hoje, são nove. 'Os casos de malária estão relacionados principalmente ao tipo de ocupação da área. Municípios onde se concentram garimpos, assentamentos e atividades extrativistas são também os que registram as maiores incidências', explicou Amiraldo Pinheiro, coordenador em exercício do Departamento de Vigilância e Saúde da Sespa.
O problema é também sazonal. Em Jacareacanga, por exemplo, a maioria dos casos é registrada entre os meses de dezembro e abril, quando, por causa dos altos índices pluviométricos, o Rio Tapajós transborda e alaga algumas áreas. 'Qualquer armazenamento de água na floresta é um criadouro para o mosquito. Por isso, é muito difícil combatê-lo', explicou Miranda.
No mês que vem, Jacareacanga e outros oito municípios considerados de alto risco devem receber uma força-tarefa de combate à malária. O trabalho das equipes consiste em visitar residências e coletar sangue para fazer o diagnóstico da doença, o exame de 'gota espessa' ou 'fura-dedo', como é mais conhecido no interior do Estado.
Fonte: O Liberal
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