Sindicato denuncia falta de condições na saúde
http:// www.diariodopara.com.br
O caos da saúde pública em Belém não se resume aos prontos-socorros. Depois das duas mortes ocorridas no Pronto-Socorro Municipal da 14 de Março, na última semana, o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Pará (Sindsaúde/PA)afirma que a falta de medicamento,infraestrutura e qualificação de alguns profissionais nas unidades de saúde e do programa Saúde da Família também colaboram para a situação vivida na cidade. Segundo Carlos Costa, Coordenador de Relações de Trabalho do Sindsaúde, as condições de trabalho dos servidores são péssimas. “Eles são obrigados a trabalhar em péssimas condições. Sem medicamentos e estrutura de equipamentos necessários para atender a população.Às vezes não tem nem analgésico”. De acordo com ele, não existe uma manutenção da farmácia básica da rede. O coordenador denuncia, ainda, que a falta de atuação do programa Saúde da Família também colabora com o alto índice de procura nos prontos-socorros. “Se o Saúde da Família funcionasse, não teria tanta gente procurando pelo pronto-socorro”. Costa afirma que muitos profissionais que atuam no programa não têm qualificação. De acordo com Costa, no dia 13 de março, os funcionários do PSM do Guamá deverão fazer uma mobilização para tratar de questões do decreto que cortou a gratificação dos servidores. A partir de segunda-feira, deverá ser iniciada a rodada de negociações de reconstrução de uma política de cargos e salários. “Nessas reuniões, além de propor uma isonomia salarial dentro da urgência e emergência, a comissão vai propor a criação de uma escola para qualificar os próprios servidores. A gente quer, no mínimo, ter uma melhor condição de trabalho”. Segundo o coordenador, há mais de seis anos que não é feito concurso público para a saúde do município. Sobre a falta de estruturadas Unidades Básicas de Saúde, Kendra Botelho, diretora do Departamento de Ações em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), afirmou que 80% das 29 unidades básicas foram reformadas e quatro estão em processo de reforma. Ela disse que o município já solicitou novos equipamentos. Com relação à falta de qualificação dos profissionais do programa Saúde da Família, Botelho informou que todos os agentes comunitários de saúde fazem um curso introdutório, por quatro semanas, para tomarem conhecimento de como funciona o programa, os objetivos e atribuições. NotaEm nota, a assessoria da Sesma informou ainda que no dia 22 de janeiro houve uma reunião com uma comissão do movimento grevista do setor de saúde, que objetivou negociar as reivindicações que motivaram a greve dos servidores municipais da área da saúde.Segundo a nota, um acordo foi assinado, ao final do encontro, do qual participaram representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (Sindsaúde). De acordo com a Sesma, ficou acertado que será nomeada uma comissão, com representantes das diversas categorias de servidores da saúde, para a mesa de negociação das questões salariais, incluindo a incorporação dos benefícios e abonos, e o Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS).
Fonte: Diário do Pará
O caos da saúde pública em Belém não se resume aos prontos-socorros. Depois das duas mortes ocorridas no Pronto-Socorro Municipal da 14 de Março, na última semana, o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Pará (Sindsaúde/PA)afirma que a falta de medicamento,infraestrutura e qualificação de alguns profissionais nas unidades de saúde e do programa Saúde da Família também colaboram para a situação vivida na cidade. Segundo Carlos Costa, Coordenador de Relações de Trabalho do Sindsaúde, as condições de trabalho dos servidores são péssimas. “Eles são obrigados a trabalhar em péssimas condições. Sem medicamentos e estrutura de equipamentos necessários para atender a população.Às vezes não tem nem analgésico”. De acordo com ele, não existe uma manutenção da farmácia básica da rede. O coordenador denuncia, ainda, que a falta de atuação do programa Saúde da Família também colabora com o alto índice de procura nos prontos-socorros. “Se o Saúde da Família funcionasse, não teria tanta gente procurando pelo pronto-socorro”. Costa afirma que muitos profissionais que atuam no programa não têm qualificação. De acordo com Costa, no dia 13 de março, os funcionários do PSM do Guamá deverão fazer uma mobilização para tratar de questões do decreto que cortou a gratificação dos servidores. A partir de segunda-feira, deverá ser iniciada a rodada de negociações de reconstrução de uma política de cargos e salários. “Nessas reuniões, além de propor uma isonomia salarial dentro da urgência e emergência, a comissão vai propor a criação de uma escola para qualificar os próprios servidores. A gente quer, no mínimo, ter uma melhor condição de trabalho”. Segundo o coordenador, há mais de seis anos que não é feito concurso público para a saúde do município. Sobre a falta de estruturadas Unidades Básicas de Saúde, Kendra Botelho, diretora do Departamento de Ações em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), afirmou que 80% das 29 unidades básicas foram reformadas e quatro estão em processo de reforma. Ela disse que o município já solicitou novos equipamentos. Com relação à falta de qualificação dos profissionais do programa Saúde da Família, Botelho informou que todos os agentes comunitários de saúde fazem um curso introdutório, por quatro semanas, para tomarem conhecimento de como funciona o programa, os objetivos e atribuições. NotaEm nota, a assessoria da Sesma informou ainda que no dia 22 de janeiro houve uma reunião com uma comissão do movimento grevista do setor de saúde, que objetivou negociar as reivindicações que motivaram a greve dos servidores municipais da área da saúde.Segundo a nota, um acordo foi assinado, ao final do encontro, do qual participaram representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (Sindsaúde). De acordo com a Sesma, ficou acertado que será nomeada uma comissão, com representantes das diversas categorias de servidores da saúde, para a mesa de negociação das questões salariais, incluindo a incorporação dos benefícios e abonos, e o Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS).
Fonte: Diário do Pará
Comente aqui