Polícia Federal deflagra operação de combate à lavagem de dinheiro em TO
Araguaína/TO - A Polícia
Federal e o Ministério Público Federal no Tocantins realizam, na manhã
desta segunda-feira, 3, a Operação Turuna, que tem por objetivo combater
uma organização criminosa especializada na lavagem de dinheiro
proveniente do tráfico internacional de drogas. Cinquenta policiais
federais dos estados do Tocantins, Maranhão e Pará cumprem oito mandados
de busca e apreensão e ordens judiciais de sequestro de bens em
Araguaína e cidades da região do Bico do Papagaio e sul do Pará.
A Procuradoria da República no Município de Araguaína e região participa tanto da operação quanto das oitivas com os envolvidos, que devem comparecer à Delegacia da Polícia Federal em Araguaína para serem ouvidos na terça-feira, 4.
A Operação Turuna tem relação com as operações Diamante e Pérola, deflagradas pelo MPF e Polícia Federal nos anos de 2002 e 2009. As operações tiveram como alvos traficantes que atualmente se encontram presos. Os alvos da Operação Turuna vem administrando recursos financeiros e patrimônio adquiridos com dinheiro oriundo das atividades criminosas. Para lavar o dinheiro, uma extensa rede de postos de combustível em Araguaína se utilizava do esquema denominado transbordo, em que a bomba de combustível é colocada diretamente no local de entrada do produto do tanque subterrâneo fazendo com que seja registrada a saída do combustível sem nenhuma venda efetuada. Além do transbordo, outras técnicas de lavagem de dinheiro foram utilizadas.
A Operação Turuna teve início com a investigação de lavagem de dinheiro do tráfico, mas existem indícios de outros crimes como de formação de quadrilha, falsidade ideológica e sonegação fiscal, já que o dinheiro, uma vez lavado pelo esquema, não era declarado à Receita Federal. Também foram constatados indícios de formação de cartel para imposição do preço dos combustíveis vendidos em Araguaína.
Coletiva
Após o cumprimento dos mandados, mais informações sobre a Operação Turuna serão prestadas à imprensa em uma entrevista coletiva a ser realizada na sede da Delegacia de Polícia Federal de Araguaína, a partir das 15 horas desta segunda-feira (3).
A Procuradoria da República no Município de Araguaína e região participa tanto da operação quanto das oitivas com os envolvidos, que devem comparecer à Delegacia da Polícia Federal em Araguaína para serem ouvidos na terça-feira, 4.
A Operação Turuna tem relação com as operações Diamante e Pérola, deflagradas pelo MPF e Polícia Federal nos anos de 2002 e 2009. As operações tiveram como alvos traficantes que atualmente se encontram presos. Os alvos da Operação Turuna vem administrando recursos financeiros e patrimônio adquiridos com dinheiro oriundo das atividades criminosas. Para lavar o dinheiro, uma extensa rede de postos de combustível em Araguaína se utilizava do esquema denominado transbordo, em que a bomba de combustível é colocada diretamente no local de entrada do produto do tanque subterrâneo fazendo com que seja registrada a saída do combustível sem nenhuma venda efetuada. Além do transbordo, outras técnicas de lavagem de dinheiro foram utilizadas.
A Operação Turuna teve início com a investigação de lavagem de dinheiro do tráfico, mas existem indícios de outros crimes como de formação de quadrilha, falsidade ideológica e sonegação fiscal, já que o dinheiro, uma vez lavado pelo esquema, não era declarado à Receita Federal. Também foram constatados indícios de formação de cartel para imposição do preço dos combustíveis vendidos em Araguaína.
Coletiva
Após o cumprimento dos mandados, mais informações sobre a Operação Turuna serão prestadas à imprensa em uma entrevista coletiva a ser realizada na sede da Delegacia de Polícia Federal de Araguaína, a partir das 15 horas desta segunda-feira (3).
Comunicação da Delegacia de PF em Araguaína/T
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