Deputados ouviram presos e a comunidade
Quatro
deputados da Assembleia Legislativa estiveram reunidos com a
comunidade, na tarde de hoje, depois de terem ouvido presos no final da
manhã e começo da tarde, a respeito da violência contra presos ocorrida
na Cadeia Pública, no final da semana passada.
Três
dos quatro deputados fazem parte da Comissão de Direitos Humanos da
ALEPA. Foram eles: Carlos Bordalo (PT), Edimilson Rodrigues (PSOL) e
Augusto Pantoja (PPS). O quarto foi o deputado Nélio Aguiar (PMN), autor
do requerimento que deu origem à vinda até Itaituba para fazer o mais
completo levantamento possível de informações a respeito dos atos de
violência praticados contra os detentos. Inicialmente, no final da
manhã, entrando pelo começo da tarde, eles conversaram com diversos
presos. À tarde, com uma hora e meia de atraso, eles foram até a Câmara
Municipal para reunir com a comunidade em geral.
Durante
mais de duas horas, parentes de presos falaram do que sabiam da ação do
Tático, relatando que houve gente muito machucada. Depois, foi a vez da
representante da OAB, do Ministério Público e da Vara Criminal se
pronunciarem. A reunião foi comandada pelo deputado Carlos Bordalo (PT),
que é o presidente da Comissão de Direitos Humanos da ALEPA, que
começou pedindo que falassem os presentes de presos.
Alguns parentes de presos fizeram depoimentos contundentes. Porém, entre todos, o de uma senhora de idade, de nome Maria Dalva Oliveira Silva, mãe do detento Edno Oliveira Silva, preso por envolvimento com tráfico drogas foi o que mais comoveu a todos.
Ela chorou durante a maior parte do tempo, como uma mãe que perdeu a guerra para uma praga que acomete milhões de famílias nos dias de hoje, que é a droga.
No final, o deputado Bordalo disse que todos os dados que recolheram foram muito importantes para a elaboração do documento que eles produzirão quando voltarem a Belém, o qual será encaminhado para as autoridades competentes para a solução desses problemas.
Alguns parentes de presos fizeram depoimentos contundentes. Porém, entre todos, o de uma senhora de idade, de nome Maria Dalva Oliveira Silva, mãe do detento Edno Oliveira Silva, preso por envolvimento com tráfico drogas foi o que mais comoveu a todos.
Ela chorou durante a maior parte do tempo, como uma mãe que perdeu a guerra para uma praga que acomete milhões de famílias nos dias de hoje, que é a droga.
No final, o deputado Bordalo disse que todos os dados que recolheram foram muito importantes para a elaboração do documento que eles produzirão quando voltarem a Belém, o qual será encaminhado para as autoridades competentes para a solução desses problemas.
Fonte e fotos: Jota Parente
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