Policia Militar responde acusações de tortura no presidio de Itaituba-PA

Depois da fuga que aconteceu no presídio de Itaituba no mês passado, militares do Grupo Tático de Operações- (GTO) foram acusados por familiares de presos de tortura. Segundo as denuncias os militares usaram de força excessiva para com os presos.

A denuncia foi feita por familiares de presos a subseção da OAB de Itaituba, que entrou no caso levando as denuncias ao ministério publico e ao judiciário. O caso ganhou grande repercussão em todo estado, e chegou a Assembleia Legislativa do Estado (ALEPA) que enviou 04 deputados ao município de Itaituba que fazem parte da comissão de direitos humanos para apurar as denuncias.
Depois de varias acusações contra os militares do GTO ninguém ainda tinha se manifestado em nome da Policia Militar, mas, na manhã de terça feira, 05, o presidente da Associação dos Cabos e soldados da Policia Militar e Bombeiros do Pará, Drª. Camila Rodrigues advogada da associação e o presidente da Associação dos Militares do Oeste do estado consideram uma entrevista coletiva a imprensa para falar sobre o assunto.
Drª. Camila e Ana Mazilia 
A primeira a falar foi à advogada da Associação dos militares Dr. Camila Rodrigues. Segundo ela, ate o momento às denuncias são apenas boatos, porque, nenhum militar recebeu qualquer comunicação ou citação, oficialmente eles ainda não foram chamados para prestar qual tipo de esclarecimento sobre as acusações e que as denuncias são infundadas ate o momento não foram apresentados provas sobre a possível tortura. Drª. Camila, disse que, providencias serão tomadas sobre as acusações contra os policias que foram denunciados na mídia, ela disse ainda que eles estão entrando com uma ação ‘queixa crime’ contra presidente da comissão de direitos da OAB Itaituba o advogado Paulo Correa e o vereador Isaac Dias que difamaram os militares do “GTO” chamando-os de “bandidos fardados”. “O que esta havendo é um julgamento, condenação e uma execração antecipado dos militares do GTO que estavam fazendo seu trabalho, não há provas, como receita, laudos e fotos de tortura” disse advogada.
Cabo Xavier
Já o presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Policia Militar e Corpo de Bombeiros do estado cabo Xavier, disse que, as denuncias são infundadas e que a comissão dos direitos humanos só está olhando para os direitos dos presos, deixando de lado os direitos policiais militares, a comissão entrou no presídio e não nem olhou o local de trabalho dos policiais, que não tem alojamento adequando, não tem uma lanterna, um coxão digno e nem uma capa de chuva e eles não viram nada disso. Disse inda que quando policiais são mortos ninguém dos direitos humanos aprece para saber o que aconteceu ou prestar algum apoio à família do policial.
Cabo Rivelino presidente da ASMEOP
Cabo Rivelino que representa os militares no oeste do estado disse que não se pode fazer um juízo de valor sobre os militares antes de qualquer procedimento, ele citou que os a comissão dos direitos tem que olhar pelas condições de trabalho do policia, citando o 15ª BPM de Itaituba que esta em precárias condições de trabalho, inclusive uma parte sendo interditada pelos bombeiros. Disse que as pessoas que chamara os policiais de Itaituba serão responsabilizados judicialmente.

Fonte: Junior Ribeiro...

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