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Polícia Civil prende autor de duplo homicídio no município de Itaituba

Adevir Regelin preso. Ao lado, ele com a esposa

A Polícia Civil cumpriu, na manhã de sexta-feira (24), a prisão temporária de Adevir Regelin, de 50 anos, acusado de ter praticado um duplo homicídio, com uso de arma de fogo, em que foram vítimas Osmarina Alves Silva e a filha dela, Cynthia Maria Silva e Silva, que era esposa do acusado. 

Conhecido pelo apelido  de “Catarino do Arroz”, o acusado recebeu voz de prisão, ao se apresentar ao delegado Alexandro Napoleão, na 19ª Seccional Urbana de Itaituba, oeste paraense, para prestar depoimento, sem saber que estava com mandado de prisão expedido pela Justiça. O duplo homicídio ocorreu no último dia 20, no distrito de Moraes Almeida, distante 300 quilômetros do centro de Itaituba. As suspeitas são de que o crime teria tido motivação passional. O acusado fugiu do local logo após o crime.

O carro dele foi localizado e apreendido horas depois do crime por policiais civis da região. Um pedido de prisão temporária do acusado foi requerido pelo delegado José Bezerra, de Itaituba. Segundo o delegado Napoleão, que é diretor da 19ª Seccional Urbana de Itaituba, o acusado confessou o crime. Em seu depoimento, Regelin alegou em sua versão que, na noite do crime, por volta de 23 horas, ao chetar em casa, teria flagrado um homem moreno, cujo nome afirma desconhecer, vestido apenas de shorts, ao lado da esposa, que estava seminua. 

Ainda, segundo versão do acusado, Regelin alega ter pego uma espingarda calibre 12, que trazia consigo, e seguiu em direção à casa, com a arma na mão. A mãe de Cynthia, Osmarina, ao perceber que ele poderia matar sua filha, segundo o acusado, teria se armado com uma faca e uma vassoura, e tentado impedir o crime, mas foi alvejada com um tiro pelo acusado. Depois de matar a sogra, conforme o acusado, ele disparou duas vezes contra Cynthia, atingindo-lhe o rosto, que ficou desfigurado, e o abdome. O suposto amante, afirma o acusado, fugiu. Familiares das vítimas estiveram na Seccional, onde, revoltados, tentaram agredir o acusado, mas foram impedidos pelos policiais. Após prestar o depoimento, o preso foi recolhido no presídio regional de Itaituba à disposição da Justiça.