Brasil: Seis prefeitos indígenas eleitos esse ano

O resultado das eleições municipais de 2016 não foi muito favoravel aos povos indígenas. Esse ano, alguns indígenas foram eleitos em todo Brasil, principalmente na região norte do Brasil, mas o numero de indígenas eleitos, foi inferior da eleição passada.

Em Jacareacanga, Hans Munduruku foi eleito vice-prefeito, pelo PSC. Os Munduruku também elegeram o tucano Giovani Kaba, vereador mais votado no município, Elinaldo Crixi (PMDB) e Gerson Barbosa Manhuary Munduruku (PT). Vários Kayapó tentaram se eleger no sul do Pará, sem sucesso. No Amapá, a Rede elegeu como vereador Jawaruwa Waiãpi, no município de Pedra Branca do Amapari.


O Acre elegeu o primeiro prefeito indígena de sua história. O professor Isaac Piyãko (PMDB), de 44 anos, da etnia Ashaninka, concorreu pela primeira vez ao cargo majoritário no município de Marechal Thaumaturgo, que faz fronteira com o Peru, e venceu o atual prefeito, Aldemir Lopes, do PT. Isaac Piyãko (PMDB) é um dos seis prefeitos indígenas eleitos no Brasil. Ele foi o quinto mais bem votado entre os candidatos indígenas eleitos no país, com 4.094 votos válidos. Em primeiro lugar ficou o indígena de Pernambuco Rossine Blesmany dos Santos Cordeiro (PSD), com 12.454 votos. Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Três indígenas da etnia Xerente foram eleitos em Tocantínia (TO): Valci Xerente (SD), Ivan Xerente (PV) e Raimundo Xerente (PSDB). O município tem a língua Akwé Xerente como oficial. Em Sandolândia (TO), Cristina Karaja (PSB) foi a segunda mais votada para a Câmara. Formoso do Araguaia (TO) elegeu Robson Haritianã (PRTB).

Esse ano 1.604 candidatos indígenas disputaram as eleições. Nomes se concentraram principalmente em estados da região Norte, Centro-Oeste e Nordeste


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