Itaituba: Taxista reage a assalto e é assassinado com um tiro


O crime aconteceu por volta das 20h30 da última quarta-feira (04), em uma venda de churrasquinho no bairro da Floresta, periferia de Itaituba. O comerciante, que prefere não ter o nome revelado, contou que estava no local quando os bandidos chegaram de moto e anunciaram o assalto. “Eles chegaram e disseram ‘é assalto’. Eu, como não tenho celular, só virei e corri pra dentro. Em poucos segundos, ouvi só o tiro. Quando saí, o ‘Raposão’ já estava no chão, morrendo”, resumiu o comerciante.

Para a classe dos taxistas de Itaituba, foi uma resposta rápida da policia, que conseguiu
Henrique: confessou que atirou no motorista Raposão
prender os envolvidos em tempo recorde. “Queremos agradecer, principalmente à Polícia Militar, que agiu rápido e mostrou serviço em pouco tempo. Também queremos agradecer à Polícia Civil, que está finalizando o procedimento. Agora, esperamos uma pronta resposta da Justiça. Vimos que são ‘meninos novos’, mas que vão ter que responder pelo crime. É o que esperamos que aconteça”, disse o taxista José Felício, presidente da Cooperativa de Taxistas de Itaituba (Cootax).

O taxista Antonio José Alves de Sousa, de 65 anos de idade, conhecido por “Raposão”, estava na profissão há mais de duas décadas e complementava a renda fazendo pequenos trabalhos de garçom. No intervalo do trabalho, ele parou para comer um churrasquinho e foi abordado pelos assaltantes. Ele teria se recusado a entregar o celular e ainda tentou reagir, mas foi atingido por um tiro no tórax e morreu no local.

A Polícia Militar foi acionada e fez diligências pela cidade e conseguiu fazer a detenção de três pessoas. Henrique Santos da Silva, de 19 anos, foi apontado como autor do disparo. Jairo Silva Costa, de 32 anos, é o dono da moto usada na fuga. A arma pertenceria ao terceiro, identificado como Heidelberg Gonçalves Fernandes, de 21 anos. Um quarto envolvido, que teria pilotado a moto, é menor de idade e está foragido. A polícia agora tenta descobrir onde está a arma usada no crime. 

Complemento – Em depoimento, Henrique confessou ao delegado Djalma Pereira que foi autor do disparo que matou o taxista “Raposão”. Ele também admitiu participação direta na morte de um professor, crime ocorrido ano passado, no bairro Jardim das Araras, em Itaituba. Alguns detalhes chamaram a atenção da polícia. Entre eles, a tatuagem de palhaço nas costas do assassino, símbolo usado por bandidos que matam policiais.



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