UHE São Manoel inicia operação comercial
Usina com capacidade instalada de 700 MW é a terceira obra da EDP entregue com antecipação, após Cachoeira Caldeirão e Santo Antônio do Jari
Por Jairo Lima/UHE São Manoel
A Usina Hidrelétrica São Manoel, construída na divisa do Mato Grosso com o Pará pela parceria entre CTG Brasil, EDP e FURNAS, recebeu autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para dar início à operação comercial da quarta e última unidade geradora, com 175 megawatts (MW) de capacidade instalada.
Por Jairo Lima/UHE São Manoel
A Usina Hidrelétrica São Manoel, construída na divisa do Mato Grosso com o Pará pela parceria entre CTG Brasil, EDP e FURNAS, recebeu autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para dar início à operação comercial da quarta e última unidade geradora, com 175 megawatts (MW) de capacidade instalada.
Após a obtenção da licença, a UHE São Manoel passa a funcionar com toda a sua capacidade instalada, de 700 megawatts (MW), capaz de atender uma cidade quatro vezes maior que Cuiabá. O empreendimento, no qual foram investidos R$ 4,1 bilhões, gera um volume de energia equivalente ao consumo de aproximadamente 2,5 milhões de consumidores, com a formação de um reservatório relativamente pequeno (65 km2). A usina opera a fio d’água, configuração na qual não é necessário um grande acúmulo de água para a geração.
“Pela terceira vez consecutiva, a EDP e os seus parceiros conseguiram entregar uma usina hidrelétrica antes do prazo regulatório. Este resultado é o sinal claro do nosso compromisso com o desenvolvimento do setor elétrico brasileiro. Agora vamos aplicar a nossa larga experiência construtiva na implantação das cinco linhas de transmissão que a EDP contratou nos últimos leilões, continuando a contribuir para o fortalecimento do sistema elétrico nacional”, afirma o presidente da EDP, Miguel Setas.
“O compromisso com o desenvolvimento do setor energético está na essência das parcerias das quais participamos. Estamos sempre olhando o mercado e analisando novos investimentos para o crescimento de novas fontes limpas de energia no Brasil”, afirma Evandro Vasconcelos, vice-presidente de geração da CTG Brasil.
“Desde o início, a construção desta usina foi um grande desafio, mas conseguimos superá-lo e estamos muito satisfeitos com mais essa conquista. A antecipação do início da operação reforça o comprometimento de FURNAS para aumentar a confiabilidade e garantir a excelência operacional”, explica Ricardo Medeiros, presidente de FURNAS. Nesse sentido, nos últimos 12 meses foram incorporados ao Sistema Elétrico Brasileiro cerca de 400 MW além de cerca de 3.300 Km de linhas de transmissão, por meio de parcerias constituídas por Furnas.
Modelo de gestão
Com uma metodologia própria para o gerenciamento e fiscalização do projeto, a primeira turbina iniciou a operação em dezembro, adiantando-se em quatro meses em relação ao cronograma previsto. A quarta, e última, foi entregue dentro do prazo estabelecido nos contratos de comercialização de energia elétrica no ambiente regulado (CCEAR).
Esta é a terceira obra da EDP entregue com antecipação, após Cachoeira Caldeirão, em 2016, e Santo Antônio do Jari, em 2014. Ao todo, foram mais de R$ 6 bilhões investidos nos três projetos desde 2011, ampliando o abastecimento de energia para o Sistema Interligado Nacional (SIN) em cerca de 1.300 megawatts (MW), o suficiente para abastecer um município de 4,6 milhões de habitantes.
Plano Ambiental
Durante o processo de seu licenciamento, a UHE São Manoel elaborou um Plano Básico Ambiental Indígena (PBAI) para cada etnia local, respeitando as especificidades de cada povo, com o objetivo de mitigar e compensar possíveis impactos da construção do empreendimento. Os Programas Ambientais de Comunicação Social e de Educação Ambiental, aprovados pela Funai e pelo IBAMA, juntamente com os demais programas de apoio às comunidades indígenas situadas na área de influência, estão sendo desenvolvidos conforme o previsto.
Serão entregues para as aldeias a construção de quatro escolas e a ampliação de uma quinta, além de cinco espaços para reuniões, três cozinhas comunitárias, seis casas para produção de farinha, três quadras poliesportivas, 17 sistemas de abastecimento de água, cinco unidades básicas de saúde e três casas de apoio na área urbana. Para incrementar as atividades produtivas, a UHE doou ainda cinco tratores com implementos agrícolas, além de 52 embarcações com motores e três caminhonetes e ônibus para facilitar o deslocamento.
Outras ações dos programas são a capacitação de lideranças e a inclusão de estudantes indígenas nos Ensinos Técnico e Superior. A Usina também implementa ações educativas para os trabalhadores do empreendimento e para a população em geral com o objetivo de sensibilizar sobre as diferentes realidades culturais e históricas desses povos e a valorização da diversidade.
EDP no Brasil
Com mais de 20 anos de atuação no País, a EDP é uma das maiores empresas privadas do setor elétrico a operar em toda a cadeia de valor. A Companhia, que emprega mais de 10 mil colaboradores diretos e terceirizados, conta com 15 unidades de geração hidrelétrica e uma termelétrica, e atende cerca de 3,4 milhões de clientes em suas distribuidoras em São Paulo e no Espírito Santo, além de atuar nas áreas de Transmissão, Comercialização e Soluções em Energia. No Brasil, é referência em áreas como Governança e Sustentabilidade, estando há 12 anos consecutivos no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3. Recentemente, destacou-se como pioneira no uso da robotização de processos e adquiriu participação na Celesc, em Santa Catarina. Possui valor de mercado de cerca R$ 9 bilhões, três vezes maior do que em 2005, quando abriu seu capital em bolsa.
Sobre a CTG Brasil
Criada em 2013, a CTG Brasil é uma subsidiária 100% controlada pela China Three Gorges Corporation. Com investimentos em 17 usinas hidrelétricas e 11 parques eólicos, o portfólio da CTG Brasil hoje tem uma capacidade total instalada de 8,27 GW. Segunda maior geradora privada de energia do país, a CTG Brasil conta com a dedicação de seus talentos locais e está comprometida em contribuir com a matriz energética brasileira, pautada pela responsabilidade social e respeito ao meio ambiente. Para mais informações acesse: www.ctgbr.com.br
FURNAS
Uma das mais importantes empresas do setor elétrico brasileiro, FURNAS atua na geração, transmissão e comercialização de energia elétrica com ativos presentes em 15 Estados e no Distrito Federal. Em parceria com empresas estatais e privadas, FURNAS participa de empreendimentos de fundamental importância para o sistema elétrico brasileiro, garantindo o aumento da oferta de energia elétrica no País. Integram seu parque gerador 21 usinas hidrelétricas, três parques eólicos e duas térmicas convencionais, uma potência instalada de 18 mil MW. O parque transmissor de FURNAS engloba 82 subestações com capacidade de transformação de 120 mil MVA, e cerca de 30 mil Km de linhas de transmissão. Para mais informações acesse: www.furnas.com.br
Uma das mais importantes empresas do setor elétrico brasileiro, FURNAS atua na geração, transmissão e comercialização de energia elétrica com ativos presentes em 15 Estados e no Distrito Federal. Em parceria com empresas estatais e privadas, FURNAS participa de empreendimentos de fundamental importância para o sistema elétrico brasileiro, garantindo o aumento da oferta de energia elétrica no País. Integram seu parque gerador 21 usinas hidrelétricas, três parques eólicos e duas térmicas convencionais, uma potência instalada de 18 mil MW. O parque transmissor de FURNAS engloba 82 subestações com capacidade de transformação de 120 mil MVA, e cerca de 30 mil Km de linhas de transmissão. Para mais informações acesse: www.furnas.com.br
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