Equatorial Pará desenvolve ações preventivas para evitar acidentes com a rede elétrica

Os estudantes são os principais alvos das orientações. A proposta da distribuidora é garantir os cuidados com as crianças e os adolescentes.

A volta às aulas nunca foi tão divertida para os alunos da rede particular e pública do município de Juruti, no oeste paraense. E as atividades lúdicas começaram pelo Centro Educacional Anjos do Saber, Escola Municipal Elza Albuquerque e Escola Municipal Batista Dilma Batista Roosli, onde as crianças foram orientadas sobre uma brincadeira bastante curtida fora de casa: empinar pipas. 

Aliás, pelas ruas das cidades é muito comum ver a turminha se divertir com as pipas nas alturas. Mas, a famosa brincadeira de rua, também merece atenção redobrada e para garantir total segurança, deve acontecer em lugares abertos, sem rede elétrica por perto.

Uma equipe da Área de Segurança da Equatorial Pará foi escalada para percorrer as escolas do município levando orientações e alertando para os perigos que divertem e que também assustam. Só na região oeste, em 2022 647 ocorrências de falta de energia foram registradas em decorrência de pipas na fiação elétrica. Isso afetou quase 90 mil famílias que ficaram sem energia nas residências. 
Para o técnico pela Segurança da Equatorial Pará, Robson Pinheiro, a ação nas escolas tem o objetivo de conscientizar crianças e adultos sobre os cuidados que se deve ter com essa brincadeira tão popular aqui no Pará. “Além da questão do perigo à saúde, temos a interrupção do fornecimento por conta das pipas que ficam entrelaçadas na rede e, por ventura, acabam ocasionado curto-circuito, trazendo prejuízos não só para a distribuidora, mas, também, para toda a população”, destaca.

No total, 40 escolas da rede pública de ensino receberão as ações, que envolvem palestras, brincadeiras e kit de leitura. Uma mistura de conhecimento e conscientização.
“Nós destacamos nessa iniciativa que é possível brincar de pipa de maneira segura. Essa brincadeira faz parte da identidade cultural da nossa gente, tanto que o projeto vai acontecer em vários municípios da região, como Santarém, Alenquer e Monte Alegre, por exemplo”, reforça o técnico.

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