Índios mantém três reféns na Funasa em Altamira

Líderes de 17 tribos indígenas da região de Altamira, no sudoeste do Pará, mantêm três reféns na sede da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) em Altamira, desde a tarde de ontem, dia 13. O chefe do Distrito Sanitário e de Saúde Indígena da Funasa em Altamira, Walter Avelino, está confinado em seu gabinete.

Na manhã de hoje (14), após um novo contato com a direção da Funasa, nenhuma estimativa de liberação do repasse havia sido feita e, por isso, os indígenas radicalizaram e também impediram a saída de uma enfermeira que estaria recolhida em uma sala do distrito.

Em apoio aos funcionários da Funasa, que prestam serviços de saúde aos mais de dois mil índios da localidade, os indígenas protestam contra o atraso no pagamento de salários dos servidores. Eles recebem por um convênio assinado entre a Prefeitura de Altamira e a Funasa. Cerca de R$ 630 mil deixaram de ser repassados.

Até o início da tarde de hoje, a Funasa não se manifestou sobre o assunto. Ontem, o próprio chefe do Distrito da Funasa em Altamira, feito de refém, disse que a sede o órgão, em Brasília, anunciou a liberação imediata de cerca de R$ 250 mil. Contudo os indígenas querem a liberação integral dos salários.

(Diário Online)

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