PROSTITUTAS INFECTADAS COM AIDS CONTAMINAM PARCEIROS
Por: Carlos Cruz
A denúncia surgiu no município de Novo Progresso, região Oeste do Pará, porém, é rotina em vários outros locais da região. Em Santarém, muitas mulheres de “vida fácil” encontradas em “inferninhos”, dos muitos espalhados na cidade, aceitam que o freguês pague um pouco a mais, pelo prazer sem camisinha, um risco que deveria ser melhor combatido pelas autoridades ligadas à essa questão das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST).
No município de Placas, que também faz parte da região Oeste do Pará, o problema das mulheres que não usam preservativos se junta à questão preocupante da prostituição entre meninas de idade precoce, que, em lugar de estar brincando com bonecas, são vistas com filhos no colo.
Em Novo Progresso, a triste realidade começa quando vindos dos garimpos da região, vários homens e mulheres “colocam na beira” na sede do Município (bebem e se prostituem) em bares e cabarés da cidade. Os ambientes onde mais parecem chiqueiros, também servem para proliferação de AIDS, e outras DST que se proliferam, infelizmente sem controle.
Segundo informações de uma fonte do setor da saúde em Novo Progresso, mais de 70 pessoas estão contaminadas naquele Município, a maioria mulheres.
Uma profissional do ramo (prostituta), revelou que chega a sair de 3 a 4 vezes por dia para fazer programas, cobra entre 20 e 40 reais e, só usa camisinha quando seu parceiro exige. “Caso contrário, o couro come sem preocupação”, diz ela.
Outra prostituta, Márcia T. R, de 24 anos, natural de Itaituba-PA, afirma que está contaminada há dois anos, porém, diz não se importar com a doença. “Já sei que vou morrer mesmo, por que ter dó de homens que não respeitam suas famílias? Que morram também”, disse revoltada a prostituta.
O caso é sério e as autoridades de saúde da região devem tomar a dianteira e promover uma campanha de alerta contra essas doenças, principalmente a AIDS. Aqui em Santarém está tendo o reflexo deste descaso, onde muitas pessoas também estão contaminadas, sendo que várias delas são oriundas desses municípios.
As autoridades judiciais e policiais devem também entrar em campo, para conter esse tipo de crime, pois a pessoa quando sabe que está contaminada e mesmo assim mantém relação com seu parceiro(a) sem qualquer prevenção, é lógico que está praticando crime, pois está contaminando alguém com uma doença incurável e que leva à morte. Nesse caso, merece ser punida com a prisão e pagar pelo crime que cometeu conscientemente.
Fonte: O Impacto
Comente aqui