Avião interceptado pela FAB já decolou de Novo Progresso e Itaituba

Progressense Fabiano disse a PF  que é dono da aeronave interceptada pela FAB. Ele comprou na região e pagou R$:500 mil pela aeronave.
Fabiano Júnior diz que trabalhava como mecânico de avião (Foto: Vitor Santana/ G1) – O Jornal Folha do progresso esteve no aeroporto e conversou  com pilotos e populares que  prefeririam não serem  identificados, onde afirmaram nossa reportagem que aeronave com prefixo PT-IIJ é velha conhecida no município  e que por diversas vezes pousou e decolou em pistas do município.  A aeronave prefixo (matrícula) PT-IIJ que foi interceptada pela FAB com cocaína em GO. “Ela estava em Itaituba e fazia voos na região, argumentou um piloto”.
O mecânico de avião “Fabiano Júnior da Silva Tomé” preso após ter aeronave interceptada com mais de 600 kg de cocaína em Goiás, diz que está arrependido durante audiência, em Goiânia.
Durante audiência de custódia realizada nesta quarta-feira (28), na sede da Justiça Federal, em Goiânia, o progressense que se apresentou como dono da droga apreendida e estava como passageiro do avião, Fabiano Júnior da Silva Tomé, confirmou que trabalha como mecânico de avião na região do Pará e reforçou o que havia dito em depoimento à Polícia Federal, que era o dono da aeronave abatida.
Para a PF, Fabiano Júnior ainda alegou que teria comprado a avião por R$ 500 mil aqui no Pará no último dia 26 de maio, tendo pago metade do valor em espécie (não divulgou ex-propietario). “Ainda segundo relato do preso, ele receberia R$ 40 mil para fazer o transporte da cocaína”.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou a imprensa, por meio de nota, que a aeronave está registrada no nome de Jeison Moreira Souza. O órgão relatou ainda que o piloto preso pela PF “possuía licença, estava com a habilitação válida e o Certificado Médico Aeronáutico (CMA) em dia”. Já o segundo preso “Fabiano Júnior da Silva Tomé”  não tem registro como piloto.

copiloto "Fabiano Júnior da Silva"  Fabiano Júnior da Silva preso pela PF por ser copiloto de avião com 600 kg de cocaína (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
copiloto “Fabiano Júnior da Silva”
Fabiano Júnior da Silva preso pela PF por ser copiloto de avião com 600 kg de cocaína (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

Fabiano também disse que está arrependido e aceitou o serviço porque está desempregado e precisa sustentar a família. Ele também alegou que mentiu em alguns pontos.”Eu disse tudo espontaneamente, mas algumas coisas foram mentiras, como o destino da droga. Era pra ser entregue perto de Barra do Garças, mas a localização estava errada, a gente não achou, ficamos dando voltas e fomos interceptados”, relatou.
O Piloto do avião interceptado com 662 kg de cocaína, Apoena Índio do Brasil Siqueira Rocha disse nesta quarta-feira (28) que está arrependido de transportar a carga. A declaração foi feita durante audiência de custódia realizada na sede da Justiça Federal, em Goiânia. A sessão determinou que o condutor e o passageiro da aeronave sigam presos.
“Estou arrependido”. Fiz isso porque estava precisando de dinheiro. Estava desempregado, perdi meu carro, apartamento em briga judicial, contas atrasadas. Achei que essa seria uma chance de desafogar as contas”, declarou ao juiz.

Piloto de avião interceptado com cocaína passa por audiência de custódia (Foto: Vitor Santana/ G1)
Piloto de avião interceptado com cocaína passa por audiência de custódia (Foto: Vitor Santana/ G1)

O juiz Manoel Pedro Martins de Castro Filho presidiu a sessão, que começou por volta das 11h30 e terminou ao meio dia. O advogado da dupla, Emerson Vita, pediu a aplicação de medidas cautelares alternativas. A solicitação foi negada pelo magistrado, que concluiu ser necessário manter a prisão preventiva da dupla.
“Nosso embasamento para manter a prisao preventiva foi a grande quantidade de entorpecente e o desrespeito a uma ordem de aterrissar no aeroporto mais próximo, caracterizando a periculosidade”, explicou o juiz ao G1.
Depois da audiência de custódia, Apoena e Fabiano foram levados para o Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Agora, a defesa espera a conclusão do inquérito policial para tomar novas medidas.
“Vamos aguardar a conclusão das investigações e depois pedir a revogação da prisão”, disse o advogado dos acusados.
Da Redação Jornal Folha do Progresso

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