Municípios recebem oficinas do Programa de Regionalização do Turismo
Os municípios de Tucuruí, Santarém e Itaituba serão os próximos a receber as oficinas do Programa de Regionalização do Turismo (PRT), promovidas pelos representantes e técnicos da Secretaria de Estado de Turismo (Setur). Os seminários “Aprimorando a Gestão Municipal do Turismo Paraense” vão ocorrer em Tucuruí de 27 a 29 de março, e em Santarém e Itaituba de 3 a 5 de abril.
As oficinas seguem as diretrizes preconizadas pela política federal do Ministério do Turismo (Mtur) para elaboração e atualização do Mapa do Turismo Brasileiro. O Programa de Regionalização do Turismo trabalha o fortalecimento da gestão de forma integrada, não apenas com um município isolado, mas com toda a região. O objetivo é fazer o turista permanecer mais tempo nas cidades, a partir de uma rede de atrativos e serviços ofertados pelos municípios.
Somente este ano, o Governo do Estado já promoveu as oficinas do PRT nos municípios de Belém, Capanema, Soure, Breves, Altamira, São Félix do Xingu e Marabá, tendo contemplado, assim, os polos turísticos de Belém, Amazônia Atlântica, Marajó e Xingu. Agora, com mais estas três cidades no calendário das oficinas, serão contemplados também os polos Araguaia Tocantins e Tapajós.
“A participação de todos os municípios nos seminários que estamos realizando no interior do estado é fundamental, principalmente, em razão da atualização do Mapa do Turismo, do Ministério do Turismo, cujo prazo se encerra neste julho e só é reaberto novamente daqui a dois anos, sendo este um dos principais critérios para o repasse de verbas federais”, explica o titular da Setur, André Dias, ao falar da importância das oficinas do PRT.
Para desenvolver e consolidar novos produtos e destinos turísticos, o Ministério do Turismo atua de forma coordenada com os estados, regiões turísticas e municípios na construção do Mapa do Turismo Brasileiro. O mapa destaca os municípios que adotam o turismo como estratégia de desenvolvimento de políticas públicas, com ênfase na gestão, estruturação e promoção, de forma regionalizada e descentralizada.
O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, destaca que o mapa é o principal instrumento de convergência das ações capitaneadas pela pasta em parceria com estados e municípios. “É um modelo participativo de gestão e desenvolvimento, que observa características peculiares de demanda de cada cidade. Esse olhar permite que cada destino lapide suas vocações para o setor”, explica.
Os municípios classificados no Mapa do Turismo são divididos em cinco categorias (A, B, C, D e E), de acordo com a Categorização dos Municípios das Regiões Turísticas, considerando quatro variáveis objetivas: ocupações formais no setor de hospedagem, estabelecimentos formais no setor de hospedagem, estimativa do fluxo turístico doméstico e estimativa do fluxo turístico internacional.
O Mapa do Turismo Brasileiro foi instituído em dezembro de 2013 e passou a ser atualizado de dois em dois anos. Os estados, em parceria com os municípios, têm autonomia para definição das regiões turísticas, excluindo ou incluindo destinos.
Comente aqui