GOVERNADOR HELDER QUER RESTRINGIR MIGRAÇÃO DO AMAZONAS PELA BR-230

    Foto: Bruno Cecim/Agência Pará

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), anunciou na tarde desta quinta (14) que deve incluir o transporte terrestre entre as restrições de passageiros nas fronteiras entre o Pará e o Amazonas, como prevenção à Covid-19. O bloqueio deve ocorrer na rodovia BR-230, a Transamazônica, no trecho que dá acesso aos municípios de Jacareacanga e Itaituba.


Helder afirmou ainda que a vacinação deve começar na próxima semana no Pará e que, "se necessário", deve pedir que a Justiça Federal restrinja os voos comerciais do Amazonas para o estado do Pará.


Os anúncios foram feitos após o governador decidir fechar as divisas fluviais com o Amazonas.


"Vamos incluir a restrição para o transporte terrestre, na Transamazônica, que pode haver migração terrestre. (...) Se for necessário, nós vamos avançar no sentido de pedir à Justiça que possa proceder a respeito das restrições também dos voos vindos do estado do Amazonas", afirmou.

Segundo Barbalho, como a situação dos aeroportos é de responsabilidade do governo federal, fez pedidos emergenciais de informações à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) sobre as providências tomadas nos aeroportos no Pará que possuem voos com origem do Amazonas, antes de poder tomar decisões.

Ele disse também que solicitou aos municípios de Santarém e Belém, cidades que recebem voos comerciais do Amazonas, que seja feito reforço da vigilância sanitária para receber os passageiros, atuando com verificação de temperatura e avaliação de sintomas da Covid-19.

Proibição

Na quarta (13), Helder Barbalho anunciou a proibição da circulação de embarcações vindas do estado do Amazonas, como medida preventiva à Covid-19. A decisão foi publicada no Diário Oficial (DOE) desta quinta (14).


Segundo o governador, a medida busca frear o avanço da pandemia no estado. Em caso de descumprimento, as empresas estão sujeitas a multa de R$ 10 mil por barco, além da apreensão da embarcação.


A decisão foi tomada após uma nova variante do novo coronavírus ser encontrada no Amazonas, segundo informações a Fiocruz. De acordo com o pesquisador e vice-diretor da instituição, Dr. Felipe Naveca, apresenta uma série de mutações vistas pela primeira vez.


Fonte: G1/Pará

 

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