Pará: Eleições no Pará, uma chance à mudança
Por: Paulo Leandro Leal
A governadora Ana Júlia se elegeu sob a promessa de ser a mudança, mas todos já sabem que ela é apenas mais do mesmo na política paraense. Os mesmos costumes, os mesmos pecados, os mesmos erros. O seu governo beira os 70% de reprovação, segundo apontam as pesquisas recentes. Sua rejeição pessoal chega a quase 60%. Um desastre político e eleitoral, sem sombra de dúvida, mas seus opositores não podem cantar vitória.
O ex-governador Simão Jatene deixou o governo com índices de aprovação nas alturas. Saiu de cena com a derrota de Almir, mas se manteve na mídia nos últimos três anos: palestras, entrevistas, notas nas colunas políticas e sociais, etc. Jatene não sumiu da vista do eleitor e, mesmo assim, não decola. Está atrás de Jáder e Ana Júlia nas pesquisas, o que é um sinal péssimo, muito ruim.
Se o eleitor quisesse a volta do Jatene, ele teria mais de 35% nas pesquisas, dada a rejeição de Ana Júlia e Jader. Teria que liderar as pesquisas. Ora, ele não é nenhuma novidade, daquelas que partem do nada e vence a eleição. É um ex-governador, que está na mídia dia sim outro também e, no ano passado, percorreu todo o Estado, participando de eventos e reuniões. Uma espécie de pré-campanha.
A situação dos tucanos é desesperadora, ainda mais depois que eles decidiram expurgar o ex-governador Almir Gabriel do partido e deixá-lo totalmente fora do centro de decisão. Almir tirou o time de campo, para usar uma metáfora que ele gosta. Quem, mesmo com a rejeição da governadora, não consegue decolar nas pesquisas, não pode dar ao luxo de dispensar um jogador como Almir. Aliás, é bom que se reconheça: Jatene nunca ganhou nada, quem o elegeu, na marra e na força, foi Almir.
O cenário político que se apresenta demonstra que o eleitor quer mesmo mudança, mas não vê ela representada em nenhum dos postulantes tradicionais. Jader lidera as pesquisas, é verdade, mas o seu potencial de crescimento é pequeno e, se encarar a disputa, corre risco de ser uma espécie de Paulo Maluf à paraense, que começa sempre à frente nas pesquisas e termina em último. Além disso, disputar o governo é arriscado para Jader e ele sabe disso.
Então, o que quer o povo? O que existe é um grande vazio político no Pará, um vácuo que pode ser ocupado por um nome novo, uma novidade que significasse o rompimento com o tradicional, com a política velha e com os velhos costumes da política paraense. Uma pessoa que enxergasse o Pará como um todo e não estes políticos que viveram sempre de costas para o interior do Estado.
Situação semelhante já aconteceu em outros estados. No Mato Grosso, Blairo Maggi saiu do nada politicamente e se elegeu governador. Em Rondônia, Ivo Cassol era prefeito de uma cidade pequena, quase inexpressiva, e se elegeu governador. Ambos começaram a campanha com índices praticamente zerados de intenções de voto. Outra semelhança: os dois deram certo e mudaram a realidade de seus estados.
O Pará tem alguém com este perfil? Alguém do setor privado com visão de implantar um duradouro processo de desenvolvimento socioeconômico? Um nome forte, com apelo de marketing? Uma pessoa com uma história pessoal vitoriosa, que saiu de baixo e cresceu na vida? Uma pessoa capaz de representar a mudança de fato? O Pará tem alguém assim? O Pará tem alguém com este perfil disposto a disputar a eleição, a preencher este vazio, a entrar neste vácuo? Muita gente que lê este artigo sabe que sim, que esta pessoa existe. E isso significa que é possível, sim. Quem acha que não, pode se surpreender muito este ano.
A governadora Ana Júlia se elegeu sob a promessa de ser a mudança, mas todos já sabem que ela é apenas mais do mesmo na política paraense. Os mesmos costumes, os mesmos pecados, os mesmos erros. O seu governo beira os 70% de reprovação, segundo apontam as pesquisas recentes. Sua rejeição pessoal chega a quase 60%. Um desastre político e eleitoral, sem sombra de dúvida, mas seus opositores não podem cantar vitória.
O ex-governador Simão Jatene deixou o governo com índices de aprovação nas alturas. Saiu de cena com a derrota de Almir, mas se manteve na mídia nos últimos três anos: palestras, entrevistas, notas nas colunas políticas e sociais, etc. Jatene não sumiu da vista do eleitor e, mesmo assim, não decola. Está atrás de Jáder e Ana Júlia nas pesquisas, o que é um sinal péssimo, muito ruim.
Se o eleitor quisesse a volta do Jatene, ele teria mais de 35% nas pesquisas, dada a rejeição de Ana Júlia e Jader. Teria que liderar as pesquisas. Ora, ele não é nenhuma novidade, daquelas que partem do nada e vence a eleição. É um ex-governador, que está na mídia dia sim outro também e, no ano passado, percorreu todo o Estado, participando de eventos e reuniões. Uma espécie de pré-campanha.
A situação dos tucanos é desesperadora, ainda mais depois que eles decidiram expurgar o ex-governador Almir Gabriel do partido e deixá-lo totalmente fora do centro de decisão. Almir tirou o time de campo, para usar uma metáfora que ele gosta. Quem, mesmo com a rejeição da governadora, não consegue decolar nas pesquisas, não pode dar ao luxo de dispensar um jogador como Almir. Aliás, é bom que se reconheça: Jatene nunca ganhou nada, quem o elegeu, na marra e na força, foi Almir.
O cenário político que se apresenta demonstra que o eleitor quer mesmo mudança, mas não vê ela representada em nenhum dos postulantes tradicionais. Jader lidera as pesquisas, é verdade, mas o seu potencial de crescimento é pequeno e, se encarar a disputa, corre risco de ser uma espécie de Paulo Maluf à paraense, que começa sempre à frente nas pesquisas e termina em último. Além disso, disputar o governo é arriscado para Jader e ele sabe disso.
Então, o que quer o povo? O que existe é um grande vazio político no Pará, um vácuo que pode ser ocupado por um nome novo, uma novidade que significasse o rompimento com o tradicional, com a política velha e com os velhos costumes da política paraense. Uma pessoa que enxergasse o Pará como um todo e não estes políticos que viveram sempre de costas para o interior do Estado.
Situação semelhante já aconteceu em outros estados. No Mato Grosso, Blairo Maggi saiu do nada politicamente e se elegeu governador. Em Rondônia, Ivo Cassol era prefeito de uma cidade pequena, quase inexpressiva, e se elegeu governador. Ambos começaram a campanha com índices praticamente zerados de intenções de voto. Outra semelhança: os dois deram certo e mudaram a realidade de seus estados.
O Pará tem alguém com este perfil? Alguém do setor privado com visão de implantar um duradouro processo de desenvolvimento socioeconômico? Um nome forte, com apelo de marketing? Uma pessoa com uma história pessoal vitoriosa, que saiu de baixo e cresceu na vida? Uma pessoa capaz de representar a mudança de fato? O Pará tem alguém assim? O Pará tem alguém com este perfil disposto a disputar a eleição, a preencher este vazio, a entrar neste vácuo? Muita gente que lê este artigo sabe que sim, que esta pessoa existe. E isso significa que é possível, sim. Quem acha que não, pode se surpreender muito este ano.
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