Itaituba: FAMILIARES E AMIGOS DE WINGLYA LOPEZ SOLICITAM APOIO DA CÂMARA PARA DESVENDAR SEU DESAPARECIMENTO
Fotos: Weslen Reis |
Winglya Aboim Lopes, 25 anos, uma jovem mãe que desaparece misteriosamente sem deixar pistas. Em poucas palavras se define uma história que vem desafiando as polícias Militar e Civil, que se juntaram para investigar o caso. Até agora não se sabe o paradeiro de Wynglia, e a situação acaba se agravando por conta de comentários e especulações que circulam pelas redes sociais.
Wynglia foi vista pela última vez no dia 09 deste mês, e, desde então, não deu mais notícia. A família entrou em desespero. O pai, a mãe e os irmãos buscam desesperadamente por respostas. Grupos de pessoas amigas da família e até de forma voluntária são formados para apoiar nas investigações.
Já foram às ruas; houve manifestação e agora todos decidiram buscar apoio na Câmara de Vereadores. Na sessão desta terça-feira, a mãe da jovem fez um desabafo emocionado, provocando um clima de comoção no plenário.
“Eu estou sem dormir. Já não consigo comer. Nem tenho forças para ficar em pé. Eu não vivo mais, estou vegetando. Eu peço ajuda, até pelo amor de Deus. Confio na Justiça e peço a Deus que dê forças a nós todos, e a vocês, vereadores e a população, para que nos ajude. Não aguentamos mais. Quero minha filha de volta”, trecho resumido do apelo da mãe da jovem.
Segundo o pai da menina, Adamor Lopes, a incerteza sobre o paradeiro e a situação da jovem desaparecida são como um peso que abalou toda a estrutura da família. Adamor Lopes pediu apoio à população e à classe política, que possam auxiliar para desvendar todo o mistério em torno do desaparecimento.
Winglya Aboim Lopes vivia em união estável com o técnico em comunicações Arlyson Lopes, que chegou a ser apontado como suspeito, mas nada foi provado contra ele até o momento. Em vez de acusar, o pai de Winglya prefere focar sua preocupação em procurar a jovem e resolver o caso, que se tornou um grande desafio para cada um dos membros da família.
Os vereadores decidiram por um intervalo de quinze minutos na sessão para receberem uma comissão para tratar do assunto. Durante a reunião, foi enfatizada a deficiência de recursos humanos na Polícia Civil, que precisou pedir apoio da PM para investigar o desaparecimento da jovem.
“Nós vamos fazer o que estiver ao nosso alcance para ajudar. Primeiramente, pedir ao governo do Estado que nos dê melhor estrutura à segurança pública e melhore os recursos humanos das polícia. Sabemos a dor da família e queremos ajudar”, resumiu o vereador Diego Mota.
Mauro Torres
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